23/06/2009
“Respeitável público”, com vocês Rita linda!
Foi caro, foi raro, foi único, foi um arraso. O “Multishow Rita Lee”, no Teatro Marista nessa última sexta-feira, durou aproximadamente uma hora e quarenta minutos e contou com telões de alta definição e da mais elevada originalidade. O show começou com a conhecida música “Flagra” e encerou com “Erva venenosa”.Nesse espaço de tempo a cantora até poderia ser mais original,mas não teria como,inclusive o bom e velho rock and roll foi indispensável,já que a cantora não deixou Chuck Berry de fora do seu inofensivo repertório.
Particularmente o show teve vários ápices, mas para a alegria da comunidade maringaense ,um dos momentos mais celebrados foi quando,em tom de humor, a roqueira cantou “Maringá,Maringá”.
A platéia (aparentemente) “Cult”, do Teatro Marista não pode se queixar de falta de interação por parte da cantora, que por modismos televisivos apresentou sua banda como “Os Dalits”, e até contou sobre o capítulo da novela “Caminho das Índias”. “Are Baba!”foi o dialeto usado pela cantora de modo intensamente humorístico. Dando um pulo da Índia para o Japão, antes de cantar O bode e a Cabra - versão de “I Wanna Hold your hand” dos Beatles, a mutante aproveitou para mandar (gentilmente) Yoko Ono se fuder, já que a viúva de Lenon demorou oito anos para liberar a versão brasileira.
Coisa notável eram os olhos da cantora, que não passavam despercebidos, reluziam em cima do palco de modo vibrante- assim como as cores psicodélicas de suas roupas. O cabelo (menos) vermelho que de costume foi motivo de irreverência; diz ela que errou na tinta.
A cantora matou a sede de uma Maringá que pedia algo “não-sertanejo” e fez a platéia beber quente – como um licor (um pouco salgado) - o rock brasileiro na sua melhor boa forma. Cada centavo pago por esse show foi tão válido, que se necessário rasparia toda minha poupança novamente. Ela é singular, ela é diva, ela é irreverente, maravilhosa, contemporaneamente velha, louca, linda, essa ovelha de quem falo Senhores! , é a senhora sua tia, Rita Lee Jones.
13/06/2009
Deixa pra lá
Quando ando de salto,lembro dos meus chinelos.
Quando saiu de casa,lembro do pão quente.
Quando deixo quem é importante,sinto saudade.
E quando eu penso em amor,eu deixo baixo.
Paixão é tudo que eu deixo.
Quando saiu de casa,lembro do pão quente.
Quando deixo quem é importante,sinto saudade.
E quando eu penso em amor,eu deixo baixo.
Paixão é tudo que eu deixo.
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